Nos últimos dias os temas tem sido recorrentes. Eleições 2010, caso Bruno, caso Mércia, caso Rafael. As informações correm sempre para um mesmo lado, e nós pobres telespectadores ficamos com a sensação de filme repetido.
As interpretações do delegado do caso Eliza Samúdio me irritam, mesmo se houvesse um possível inocente na história, ele incriminaria, tal seus trejeitos e descrições sobre o caso, e para piorar ainda sai com a frase "a brutalidade da morta dessa moça nos chocou", será que ele é novato na polícia? porque por lá desgraça pouca é bobagem e casos escabrosos chegam a todo momento.
O sofrimento do irmão da advogada Mércia. Em busca de desvendar o crime ele mesmo começou a investigar, correr em busca de pistas, tudo aponta para Mizael, mas ele continua solto e desafiando a inteligência da população, ele é ou não culpado?
E o filho da Cissa Guimarães, o que tinha de andar de Skate numa hora daquelas num túnel? Me fiz muito essa pergunta, claro até o julguei pelo erro dele também, mas ao ouvir alguns relatos esqueci desse detalhe. A nota da PM do Rio dizendo que os policiais não viram nada de suspeito no carro (acho que eles tem problema de visão e no carater também) me mostrava um outro caminho, o do suborno. Pelo menos o país não passou totalmente a mão na cabeça do filho, denunciou o erro mesmo fazendo parte dele. Por fim vendo uma reportagem em um outro canal de tv, me deparei com a situação: Os skatistas reclamando por não terem lugar para praticar o esporte, e com isso se arriscam nas madrugadas, no sonho de ruas vazias e na sorte de não cruzar com motoristas embriagados ou em alta velocidade.
Este é o Brasil, que nos causa inquietação com tantas notícias chocantes e poucas resoluções eficientes. Mas vale lembrar que este é um ano de decisões, e que elas podem ajudar a definir desfechos melhores para esses casos.
Espaço dedicado a minha vontade de revelar as minhas descobertas e sentimentos
segunda-feira, 26 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Comunicar...???
Trabalhar com comunicação parece fácil para quem está do outro lado. Para aqueles que trabalham na TV, os admiradores são muitos, acham que é fácil, é só ir lá no estúdio, se posicionar e pronto, tudo feito. Mas na prática e nas entrelinhas não é bem assim. Há de se pensar que a pessoa sentada ali na cadeira e que chega à sua casa através da TV requer muito mais que apenas sentar e ler o roteiro. Dali surgem admirações, simpatias e antipatias também, por isso é preciso se concentrar no que faz. Nos últimos dias me percebi mais intolerante a esses profissionais, e olha que já estive do lado de lá. Mas tal sentimento tem uma explicação, as entrevistas estão cada vez mais vazias, não existe uma profundidade, e quando finalmente o entrevistado vai dar a valiosa informação, o entrevistador acaba tudo, como se tivesse cumprido o seu papel, com isso nós espectadores ficamos a ver navios, esperando quem sabe uma próxima oportunidade.
Mas e ai? esse é o papel dos comunicadores? deixar dúvidas em vez de informar? Meu Deus será que eu também fiz isso nos meu tempos de TV? Bom, agora é se concentrar, quem sabe se um dia para lá eu voltar, não cometer tais falhas, afinal comunicar exige clareza, e sem isso acho que está mais para desinformação que informação.
Mas e ai? esse é o papel dos comunicadores? deixar dúvidas em vez de informar? Meu Deus será que eu também fiz isso nos meu tempos de TV? Bom, agora é se concentrar, quem sabe se um dia para lá eu voltar, não cometer tais falhas, afinal comunicar exige clareza, e sem isso acho que está mais para desinformação que informação.
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